sábado, 2 de abril de 2011

Experimentos em apresentação antigênica

         Neste experimento foi utilizado duas linhagem geneticamente diferente de Cobaias. As linhagem foram determinadas em linhagem 2 e linhagem 13, sendo injetado o antígeno (ovalbumina), que após alguns dias foi retirado o linfócito T e/ou macrófagos do baço de cada linhagem.
         No 1º experimento foi injetado o antígeno, em seguida células T, neste momento não haverá uma apresentação antigênica, pois as células T tem como função de memorização do antígeno para em seguida o macrófago fagocita este invasor. Portanto neste experimento não foi ejetado o macrófago, ou seja, não haverá resposta contra este antígeno.
         No 2º processo apresentará uma resposta antigênica, pois haverá a célula de memorização (células T) e haverá a fagocitose (macrófago) acontecendo assim uma resposta antigênica.
         Na 3ª situação não houve a resposta antigênica pois foi usado a célula T da linhagem 2 e o macrófago da linhagem 13, portanto observa-se que quando o macrófago da linhagem 13 recebe a memorização da linhagem 2 através das células T, não acontece a fagocitose, pois as células T não enviará para este macrófago a memorização.
        Na 4ª situação não houve a resposta antigênica pois foi usado a célula T da linhagem 13 e o macrófago da linhagem 2, portanto observa-se que quando o macrófago da linhagem 2 recebe a memorização da linhagem 13 através das células T, não acontece a fagocitose, pois as células T não enviará para este macrófago a memorização.
        No 5º experimento foi injetado o antígeno, em seguida células T, neste momento não haverá uma apresentação antigênica, pois as células T tem como função de memorização do antígeno para em seguida o macrófago fagocita este invasor. Portanto neste experimento não foi ejetado o macrófago, ou seja, não haverá resposta contra este antígeno.
       No 6º processo apresentará uma resposta antigênica, pois haverá a célula de memorização (células T) e haverá a fagocitose (macrófago) acontecendo assim uma resposta antigênica.


      
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tipagem Sanguínea

           Os tipos sanguíneos são determinados pela presença, na superfície das hemácias, de antígenos que podem ser de natureza bioquímica variada.
           A determinação, em laboratório, da tipagem quanto aos sistemas ABO e Rh é rotineiramente realizada em um procedimento único. A melhor maneira de se referir a este procedimento e a seu resultado é Tipagem sanguínea (ABO e Rh). Entretanto a simplicidade consagrou o uso da palavra tipagem para se referir aos dois sistemas.
Grupo sanguíneo AB: Indivíduos têm tanto antígenos A quanto B na superfície de suas RBCs, e o soro sanguíneo deles não contem quaisquer anticorpos dos antígenos A ou B. Assim, alguém com tipo de sangue AB pode receber sangue de qualquer grupo (com AB preferível), mas só pode doar sangue para outros com o tipo AB. Grupo sanguíneo A: Indivíduos têm o antígeno A na superfície de suas RBCs, e o soro sanguíneo contido na Imunoglobulina M são anticorpos contra o antígeno B. Assim, uma pessoa do grupo A pode receber sangue só de pessoas dos grupos A ou O (com A preferível), e só pode doar sangue para indivíduos com o tipo A ou AB.                                     Grupo sanguíneo B: Indivíduos têm o antígeno B na superfície de seus RBCs, e o soro sanguíneo contido na Imunoglobulina M são anticorpos contra o antígeno A. Assim, alguém do grupo B pode receber sangue só de indivíduos de grupos B ou O (com B preferível), e pode doar sangue para indivíduos com o tipo B ou AB.
Grupo sanguíneo 0 (zero e nao O): Indivíduos não possuem antígenos nem A ou B na superfície de suas RBCs, mas o soro sanguíneo deles contêm Imunoglobulina M com anticorpos anti-A e anti-B contra os grupos antígenos A e B. Portanto, alguém do grupo 0 pode receber sangue só de alguém do grupo O, mas pode doar sangue para pessoas com qualquer grupo ABO (ou seja, A, B, O ou AB). Se qualquer um precisar de uma transfusão de sangue em uma emergência, e se o tempo necessário para processar o recebedor do sangue causaria um atraso prejudicial, o sangue 0- (O Negativo) pode ser emitido.
          Um paciente Rh D-negativo, que não possui anticorpos anti-RhD, ou seja, que nunca foi exposto à hemácias RhD-positivo, pode receber uma transfusão de sangue Rh positivo uma única vez, mas esta ação causa sensibilidade ao antígeno RhD, e no caso do paciente ser do sexo feminino, ficaria exposto ao risco para a doença hemolítica do recém-nascido. Se um paciente Rh negativo já desenvolveu anticorpos anti-RhD pela exposição ao sangue Rh positivo, teria potencialmente, uma perigosa reação transfusional. Sangue RhD-positivo nunca deve ser administrado a mulheres RhD-negativo em idade fértil ou para pacientes com anticorpos RhD, assim os bancos de sangue deve conservar em seu estoque o sangue Rh-negativo para esses pacientes.



Antígenos, imunógenos e haptenos

Imunógeno é a capacidade que uma substância tem de induzir e reagir com os produtos de uma resposta imunologica.

Antígeno, é uma substância que se liga a um dos componentes do sistema imune.

O hapteno é uma substância que não é imunogênica, mas que pode reagir com os produtos de uma resposta imune específica. Haptenos são pequenas moléculas que jamais poderiam induzir uma resposta imune quando administradas sozinhas, mas que podem quando acopladas a uma molécula carreadora. Haptenos livres, entretanto, podem reagir com produtos da resposta imune depois que tais produtos são lançados. Haptenos têm a propriedade de antigenicidade, mas não imunogenicidade.

Transplante

O transplante de órgãos e tecidos pode ser um procedimento cirúrgico que busca substituir um órgão doente por outro órgão normal de alguém que já faleceu, o doador. Normalmente, o transplante é feito quando não há outra forma de cura para uma pessoa. Apesar da mesma finalidade (salvar vidas), os transplantes de órgãos e tecidos são feitos de maneiras diferentes. 

Para a realização do transplante de órgãos é necessária uma cirurgia de substituição do órgão afetado, além de fazer a ligação do novo órgão ao organismo do receptor. Já para a realização do transplante de tecidos não é necessária uma intervenção cirúrgica, pois as células são injetadas na corrente sanguínea onde realizam a renovação celular. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Participação dos órgãos linfóides secundários na resposta imunológica adaptativa

Na resposta secundária, por sua vez, o organismo já manteve contato prévio com a substância estranha. Há ativação seqüencial de sistema macrofágico e linfocítico. O organismo já conta com a presença de linfócitos B e T memória. A reação dá-se de forma mais rápida e mais intensa tanto para a formação de novas imunoglobulinas com maior afinidade ao antígeno quanto para o aparecimento de novos linfócitos T.
A aplicação prática de uma resposta imunológica secundária é o uso de vacinas: o organismo tem um contato
inicial com agentes atenuados fornecidos pelas imunizações e, diante de um agente agressor in natura, terá uma
melhor defesa pelas células de memória, fazendo com que na grande maioria dos casos não apareçam sintomas
ou sinais clínicos ou estes sejam frustros.
                                            




sábado, 26 de fevereiro de 2011

Função dos órgãos linfóides primários e secundários

Os órgãos linfóides primário representam o local onde ocorrem as principais fases de amadurecimento dos linfócitos. São tecidos primários o timo e a medula óssea, pois é o local onde amadurecem os linfócitos T e B respectivamente, estes não formam células ativas na resposta imune, formam até o estágio de pró-linfócitos.

            Os órgãos linfóides secundários são os que efetivamente participam da resposta imune, seja ela humoral ou celular. As células presentes nesses tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, que migraram pela circulação e atingiram o tecido. Neles estão presentes os nodos linfáticos difusos, ou encapsulados como os linfonodos, as placas de Peyer, tonsilas, baço e medula óssea.

Portanto, conclui–se que os órgãos linfóides primários, onde os linfócitos primeiramente expressam os receptores de antígenos e atingem a maturidade fenotípica e funcional. Órgãos linfóides secundários, onde as respostas dos linfócitos aos antígenos estranhos são iniciadas e se desenvolvem.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Opsonização e fagocitose na resposta natural


Imagem que ilustra um gato capturado sendo este a bactéria fagocitada pelo processo de Opsonização ( representada pelo o jarro)  

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Células envolvidas na Imunologia

As principais células que participam do sistema imune são os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos do sangue, que são originados na medula óssea e são responsáveis pela destruição de corpos estranhos que invadem nosso organismo. Existem vários tipos de leucócitos, que podem ser classificados de acordo com sua morfologia nuclear: mononucleares (linfócitos T, linfócitos B, células exterminadoras ou natural killer, monócitos, macrófagos e células dendríticas) ou polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e mastócitos).
Os monócitos, os macrófagos, os neutrófilos e as células dendríticas também podem ser classificados como fagócitos, por serem capazes de fagocitar (englobar) e destruir antígenos (invasores), ou ainda podem ser denominados células apresentadoras de antígenos, por serem capazes de expor, em sua superfície, fragmentos de antígenos fagocitados para serem reconhecidos por linfócitos. Os linfócitos, por sua vez, são as células-chave no controle da resposta imune, e compõem 20% a 30% dos leucócitos circulantes no sangue dos adultos. Divididos em linfócitos T e linfócitos B, são capazes de reconhecer especificamente os antígenos, diferenciando-os dos componentes próprios do organismo.
Os linfócitos T podem ser classificados em citotóxicos (CD8) ou auxiliares (CD4). Os linfócitos T citotóxicos são importantes no combate à infecção viral, uma vez que têm a capacidade de reconhecer e destruir células infectadas por vírus. Já os linfócitos T auxiliares exercem papel central no controle e desenvolvimento da resposta imune. Estas células podem ser ativadas pelo reconhecimento de corpos estranhos (antígeno) apresentados por células apresentadoras de antígenos. Após este reconhecimento, os linfócitos são ativados e induzidos a produzir proteínas, como as citocinas, que agem na ativação de outras células do sistema imune.
Dentre os componentes do sistema imune ativados pelos linfócitos T auxiliares durante o processo de apresentação de antígenos, destacam-se os linfócitos B. Estas células estão geneticamente programadas para codificar receptores específicos para um determinado antígeno. Uma vez ativadas, as células B produzem e secretam, na forma solúvel, uma enorme quantidade de moléculas receptoras, que são conhecidas como anticorpos ou imunoglobulinas.
Os neutrófilos constituem cerca de 70% dos leucócitos sangüíneos, sendo assim os leucócitos mais abundantes. São importantes células fagocitárias e têm a capacidade de migrar dos vasos sangüíneos para os tecidos, onde podem atuar no combate aos agentes invasores. Função semelhante pode ser exercida pelos monócitos que, após migrarem para os tecidos, são diferenciados em macrófagos.
Os eosionófilos compreendem 2% a 5% dos leucócitos sangüíneos que são capazes de fagocitar e destruir microorganismos. Além disso, liberam histaminas e aril-sulfatase, que inativam os produtos dos mastócitos. Desta forma, diminuem a resposta inflamatória.
Os basófilos são semelhantes aos mastócitos sangüíneos e compõem o menor grupo das células polimorfonucleares envolvidas no sistema imune.

Colaboração: Thiago Manzoni Jacintho



Roit I, Brostoff J, Male D. Imunologia. 
São Paulo; Manole, 1999.

Duarte ACG.Imunologia Básica. In: Duarte ACG. Semiologia Imunológica Nutricional. Axcel Books do Brasil Editora; Rio de Janeiro, 2003. p.2-20.

Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Células e Tecidos do Sistema Imune. In: Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Imunologia Celular e Molecular. 3 ed. Revinter. Rio de Janeiro; 2000. p.16-32.